No dizer de Amato (2006, p. 181) a “monografia é o documento resultante de um estudo minucioso que deve esgotar determinado tema específico e limitado. Trata-se de trabalho em profundidade e não em extensão.” O autor pesquisa um assunto preestabelecido, consultando a literatura, aprofundando-se e adquirindo conhecimento suficiente para discorrer sobre um único tema. É necessário que o autor apresente sua contribuição pessoal, ou seja, “confronte as convergências, procure entender as divergências e faça inferências sobre as diferenças, tomando posição, justificando-se e fazendo contribuições reflexivas” (MORAES; AMATO, 2006, p.181). A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio de sua NBR 14724, de 30 de dezembro de 2005, normalizou e estabeleceu os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos, na forma de monografia, seja para a graduação, a especialização, o mestrado ou o doutorado. A disposição dos elementos da monografia está apresentada no Quadro 2.2
Hoje, exploraremos um tema que frequentemente é subestimado, mas desempenha um papel crucial em nossas práticas: a revisão de texto. Enquanto muitos podem pensar que revisar um texto é apenas uma tarefa tediosa de correção gramatical, na realidade, vai muito além disso. Imagine, por um momento, que você está visitando um médico. O médico, como de costume, começa fazendo perguntas pessoais, incluindo a sua profissão. Você responde que é um revisor de texto. É nesse momento que você percebe que o médico, que estava tranquilo até então, fica visivelmente confuso. Parece que a profissão de revisor de texto não é tão clara para ele. E não é só com o médico; muitas vezes as pessoas têm dificuldade em compreender o que faz um revisor de texto. Aqui está a verdade: um revisor de texto é muito mais do que alguém que lê o dia inteiro. Não é apenas uma questão de gostar de ler; é sobre dominar a Língua Portuguesa em seus detalhes mais minuciosos. Um revisor de texto é um apaixonado por conhec